sábado, 27 de julho de 2013

Como faz para "demorar" o tempo?

Vamos para 15 dias sem minha avó. É, minha avó que está por toda parte aqui neste blog, declarações de amor e de ódio, minha intensa avó. Em uma das últimas vezes que estive com ela lúcida, cerca de um mês e meio atrás, deixei de fazer um pão de ló com ela por conta do pouco tempo, "ah, fazemos da próxima vez, tá, vó?". Arrependimento, devia ter me virado em cem e ajudado minha avó a fazer o bolo. Mas talvez este seja meu único arrependimento (e não quero descobrir outros, por favor, que isso é perverso). Aproveitei minha avó o quanto pude: briguei, amei, papariquei, ouvi, ouvi, ouvi, ri dela, quis esganá-la, fiz desaforos, pedi desculpas, recebi carinhos, recebi palavras mais que amorosas, falamos do meu avô e da saudade dele. Aproveitei, mas não foi o suficiente. Nunca é, sempre queremos mais. Na realidade a vida passa muito veloz, zás trás! Como faz para impedir que o tempo avance tão rápido? Como faz para "demorar" o tempo, para aproveitarmos mais a vida, o convívio com quem amamos, fazermos o que realmente nos faz feliz? 


Imagens: Diana no cio com orelhas geladas e tentativas de aquecê-las. Sobre amor, na universidade...

domingo, 14 de julho de 2013

Santa Diana...



As imagens dizem tudo. A última foto foi um cinto tressé. Que sorte nós temos de ter a gigante cinza!

sábado, 13 de julho de 2013

O desgraçadinho embalado na nossa direção

É sábado. Faz sol e o céu está cegante de tão azul. Saímos, Diana e eu para o passeio da manhã, o primeiro do dia. Nossos passeios são ótimos, mas não são raros os desassossegos causados por cachorros soltos na rua. Por aqui ainda temos pessoas não civilizadas que abrem os portões e incentivam que a cachorrada saia para fazer as "necessidades" na rua. Pois lá na esquina há uma casa de um povo bárbaro (no sentido de não civilizado) e eles têm uns três cachorrinhos que não alcançam 1/3 do tamanho da Diana, mas correm atrás da gente (da Diana) e ficam tentando morder (ou encenam isso). Um deles eu detesto, pois vem feito uma bala de canhão em silêncio para cima da Didi toda vez que a vê. Contra esse em especial, eu já tentei de tudo: gritos, pedras, galhos, chinelo. Mas hoje acho que encontrei uma solução! Quando vi lá longe o desgraçadinho embalado em nossa direção, segurei a coleira da Diana e disparamos a correr na mesma direção dele, como se fôssemos pegá-lo! Pois não é que ele ficou estupefato? Deu meia volta e correu da gente apavorado! E a Diana e eu na correria! Depois paramos e ele, de uma distância segura do ponto de vista dele, ficou de lá latindo impropérios! E eu idem! Mas eu falei, não lati. Manhã de sábado emocionante...