segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

A função dos bichos



Conversa fresquinha de agorinha mesmo:

Uns cachorros sem dono atravessaram a rua e o táxi onde estava precisou parar para não atropelar a gangue dona do mundo. E..
Eu: Ai, cachorrada louca!
Taxista: Hoje em dia, as pessoas esqueceram a função do cachorro. Eu morei na roça, sou de uma época que cachorro servia para alguma coisa. Para dar vacina no gado..para um monte de coisa..hoje cachorro não tem serventia.
Eu: Acho que cachorro existe porque Deus queria que a gente tivesse um amor puro e leal, ninguém ama a gente como cachorro.
Taxista (dá um risinho): Isso também...Mas acho que hoje as pessoas acham que cachorro é gente, e deixa de usar o cachorro como deve, sem função
Eu: Não gosto de pensar nos seres vivos pela função que têm.
Taxista: Quer ver, você come carne?
Eu: Como.
Taxista: Então, quando você come um pedacinho de carne sabe que o boi cumpriu a função dele né
Eu: É a natureza, é assim que a natureza funciona.
Taxista: Então, quando a gente vê um sapo pensa, porcaria de bicho, não serve pra nada, mas ele come bichos, a função dele na natureza é essa!
Eu: Mas se o senhor ficar pensando nos seres vivos a partir da função deles, para aqueles que o senhor não perceber a serventia...não serve para nada!
Taxista: Mudo
Eu: E mais, a gente é bicho e a única coisa que podemos ser melhores que os outros bichos é se olharmos para eles sem ficar preso na função que eles têm! Se a gente só pensa nos outros pela função a gente vira bicho!
Taxista: A gente é bicho humano, racional, por isso pensa na função.

Chegamos ao meu destino. Agradeço. Ele me diz "Fica com Deus" e eu "O senhor também!". Nem perguntei para que ele servia...E eu, sirvo para quê? A Alice responderia rapidinho: Limpar a casa, mãe!

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Fim de ano....

E mais um fim de ano vem aí! 
Baladinha para aqueles que ainda têm tanto a fazer (como eu!)




sábado, 5 de setembro de 2015

Quem quer voar?

Em dias de meninada no balanço...
Acho que vou instalar uma em casa...
E em alguns momentos dias vou deixar-me voar.... 

domingo, 16 de agosto de 2015

Apoiem o Cinema ao Luar

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Então chegou sua chance de fazer bonito!
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CINEMA AO LUAR INST

terça-feira, 4 de agosto de 2015

terça-feira, 14 de julho de 2015

Por que você retiraria definitivamente alguém da sua vida?


Não é raro excluirmos da nossa convivência pessoas, por diferentes motivos. Algumas "separações" são suaves, resultam mesmo de um movimento natural em que as pessoas deixam de estar afinadas e passam a preferir estar com outras pessoas, não estar mais juntas. Mas por vezes, o rompimento tende para o sangrento, quando as partes precisam anunciar aos deuses de que nunca mais querem se cruzar! Por ser muito passional, já protagonizei muitas cenas da segunda categoria. Hoje estive a tentar recuperar na memória os motivos pelos quais estabeleci esta fronteira existencial com outras pessoas. Mas mais do que lembrar porque as queria longe de mim, emergiram as razões pelas quais não as queria por perto. Sei que o título dessa postagem fala dos motivos para se jogar alguém fora da sua vida, mas talvez a pergunta mais interessante seguisse em direção oposta: por que você quer manter alguém na sua vida?  

Logo volto a escrever sobre isto...estou a pensar....
A imagem retirada da net lacunou meu coração de saudades do meu gato Antônio. 
Intratável, mas eu o queria na minha vida....

sábado, 27 de junho de 2015

O casal mais lindo do cinema: Penny dreadful!




Mar turquesa da Tunísia

Trinta e oito pessoas foram assassinadas ontem em um resort na Tunísia, em Sousse. Estive lá, toquei a areia com meus pés, em um hotel vizinho. Consigo imaginar como foi a cena. Pouco a pouco a Tunísia deixa de ser uma lembrança alegre. O Museu Bardo, onde também estivemos também foi alvo do terrorismo. Fecharão 80 mesquitas. É o preço que os tunisinos pagarão por tentarem ser diferentes, de permitirem a liberdade depois da primavera árabe. A universidade é linda. Talvez nunca mais volte lá, sou medrosa demais. Onde filmaram Paciente Inglês, onde estão as melhores tâmaras do mundo e o hotel mais romântico que eu poderia imaginar, bem pertinho do deserto. E assim os terroristas paralisam o movimento de liberdade, espantam ocidentais cheios de preconceito que poderiam com sorte sair de lá com outras leituras sobre eles. Calar o outro pelo terror é ser muito medíocre, é ser muito básico e sem alternativas mentais.
Espero mesmo poder voltar a Tunísia....mar turquesa...

sexta-feira, 19 de junho de 2015

Ranzinza, eu?


Nos últimos tempos tenho me sentido de duas maneiras: como na primeira imagem (todos contra mim) ou como na segunda (solidão imensa...). E ainda ouvi da minha irmã hoje cedo que ando muito ranzinza. O que me salva de não ficar deprimida é ter que fazer "panquecas de carne" sob pedidos entusiasmados dos pequenos aqui de casa. As panquecas me salvam. Ontem levei um tombo ao entrar na piscina, foi bom, não enrolei para entrar por causa do frio. Tchibum! Já viram a série Penny Dreadful? O casal mais lindo da história do cinema está na série. Mas não acontece nada entre eles. Ela disse: "Não podemos, somos muito perigosos...". Mas no amor não somos todos?

sexta-feira, 22 de maio de 2015

Menos creme e mais Poesia

Quanto mais velha fico, mais preciso de poesia. Pensei que a idade ia aumentar em minha vida a necessidade de cremes e tratamentos de beleza. Mas, curiosamente, o que tenho tido cada vez mais precisão é de POESIA. As rugas incomodam menos que a aridez da alma! E mais (aqui deixou uma dica super-bonita), uma pele esticada e lisa é totalmente apagada na presença de olhos brilhantes. A poesia tem esse efeito em mim, de aquecer meu coração e acender meu olhar. É uma espécie de confirmação que sou mesmo idiota, mas que vale muito a pena nessa vida ser um determinado tipo de idiota. Em 2010, já não sei ao certo o mês, tive a sorte imensa de encontrar a poeta Adélia Prado a "bater perna" em um shopping no centro da cidade de Belo Horizonte. Aproximei-me dela e com cara de cão feioso de barbicha branca e olhos cor de mel, perguntei: "Adélia Prado?" (não queria eu acreditar na minha sorte!). Ela fez que sim com a cabeça sorrindo e eu disse: "Você é linda!"(cabelos de prata...ela é cor de rosa!). Ela me abraçou daquele jeito que tia abraça a gente quando tem saudade, meio bruto mas bom e disse: "Não minha filha, você que é linda!". Eu consternada, com os olhos cheios de água emendei: "Sua escrita me salva...". E ela, também com os olhos com água, respondeu: "É a poesia, minha filha, a poesia que salva...". Disse isso olhando muito dentro dos meus olhos e saiu..Fiquei ali, como que tocada por um anjo, grata pela benção do que vivi. (Fiquei pensando que ela deve ter me achado uma daquelas mulheres sempre choronas a reclamar das mazelas da vida e dos infortúnios, precisava da poesia dela para me salvar! Queria poder consertar...Mesmo a poesia triste alegra, a medida que nos devolve algo que a vida parece nos levar..). Pois meu "creme de juventude-beleza" é a poesia, em suas muitas fórmulas: pode ser em palavras (como nos livros da linda Adélia), pode ser em estampas de tecido (especialmente se viraram saias rodadas ou toalhas de mesa), céu cor-de-rosa no entardecer, pode ser em pão feito em casa, pode ser abraço apertado de filho e amigo, pode ser olhar cansado e feliz de marido no fim do dia. Deve ser por isso que a Adélia é tão linda, poesia da vida....

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Dia das mães

O autor português Walter Hugo Mãe, meu queridinho da vez, escolheu o sobrenome "Mãe" como nome literário, pois entende não haver força maior que a força contida nesta palavra. Ele diz que "as mães são os únicos seres dotados da aventura da existência". Temos muitas oportunidades na vida de ajudar um outro a existir, mas nenhuma se compara a maternidade. Digo isso do espanto de viver meu segundo dia das mães. Nunca na vida me vi metida em uma aventura tão complexa e assustadora quanto a maternidade. Nunca havia me sentido tão imperfeita e incompetente. Nunca tinha vivido tanta felicidade! Os pequenos nos colocam diante do que somos com uma intensidade única. E não posso fugir do confronto, do enfrentamento, dos olhares que me invadem ávidos por entender a pessoa que sou e entender através de mim o mundo! 

Minha filha tem medo dos meus cílios postiços (que eu nunca usei!) e diz isso rindo de maneira marota. 

Meu pequeno sente dores na barriga e diz que é tipo um vazio, uma porta aberta.Interpretei como solidão, mas chegamos a conclusão que era fome. Depois que ele comeu uma banana disse-me que continuava o buraco entre a barriga e o coração, era mesmo um tipo de tristeza. E ele só tem sete anos! Disse que tem vontade de me abraçar, e que quando eu o abraço o buraco diminui. 

O mais velho deixou de comer carne por uns dias, porque viu na estrada um caminhão cheio de vacas tristes e apertadas. 

Meus filhos são criaturas fantásticas, que por vezes eu tenho vontade de estrangular, mas que às seis horas da manhã já estão a me obrigar a ser inteira e transparente. Agora tenho medo de morrer em acidentes aéreos, coisa que antes não tinha, até gostava imenso ver filmes com tragédias com aviões. Perdeu-se a graça. 




Diana, até parece que é uma fera!
 

sexta-feira, 3 de abril de 2015

Dia Internacional de subir em árvores



O último domingo de Março é o Dia Internacional de Subir em Árvores (International Tree Climbing Day). Eu soube disso aquiO dia foi pensando por conta das questões ambientais e da necessidade das pessoas compreenderam a relação delas com a saúde do planeta sob outra ótica. Li a reportagem e depois fiquei pensando que o mais interessante disso de subir em árvores não é lembrado na justificativa. 

Subir em árvore é uma das atividades mais prazerosas e revigorantes que existe! Não é transgressão, é comunhão. A árvore convida-nos sutilmente, cresce de maneira a permitir a subida, posiciona os galhos privilegiando os mirantes, configura-se para se ajustar aos corpos humanos. Não é ginástica, não subimos e descemos em seguida, triunfantes. Subimos e ficamos lá, até que não possamos mais estar. Para quem contempla a vida do alto de um galho, são muitas as delícias. Há uma dimensão de camuflagem, de estar ali quase escondido, mas mais por ser improvável nossa presença ali do que querermos estar escondido. Há a dimensão de pertencer a árvore e a sua rotina, ficar íntimo de pássaros e formigas. É como se brincássemos de ser árvore um pouquinho....

Ano que vem vou inventar um jeito de brincar (participar) do evento internacional também! 

quarta-feira, 1 de abril de 2015

Crec!

Em nosso quintal...mistério...Acho que nasceu um anjo!

segunda-feira, 30 de março de 2015

A Fada dos Dentes veio a nossa casa!


A pequena Alice ontem quebrou um dente. Não foi acidente. O irmão deixou-a cair ao chão. Ela ficou muito magoada com a "perda" (quebra) do dente, sentida mesmo. Expliquei a ela a dinâmica da fada do dente, blablabla, dinheirinho debaixo do travesseiro. Mas ela só sabia falar "e eu caí, e eu quebrei o dente, e tá doendo muito". Ao jantar o desconforto foi visível para morder. Meu coração de mãe trincou-se. Na hora de deitar-se lá foi o pedacico de dente partido para debaixo do travesseiro (que eu cuidadosamente substitui por uma moeda enquanto ainda ajeitava a cama). "Então Alice, será que você vai conseguir ver a fada?". Na manhã seguinte (seis horas da manhã), Alice entra na sala no máximo do entusiasmo: "Mãe, a moedinha, a Fada, mãe, o dente, o dinheirinho, a Fada". Alice está com a gengiva roxa ao redor dos dois dentes da frente, mas não se queixa (mas meu coração trinca). Alice só quer saber de pensar como vai gastar o dinheiro: "Eu vou comprar uma mochila para o pai!"
E a vida segue....(graças aos pais que "inventaram" a história da fada, grande ajuda nesse momento dramático!)

sábado, 28 de março de 2015

Gargalhadas no céu: Zé Bonitinho despede-se de nós


A vida parece uma carroça sem freio largada do cume de uma montanha, destrambelhada segue veloz! Primeiro a Inezita nos deixou, foi encontra-se com a minha avó e fazer o Viola, minha Viola diretamente do céu. Se minha avó escutar a Inezita lá no volume que via o programa aqui, podemos dizer que toda a Terra vai escutar o Viola quando o programa acontecer, sem nenhum esforço! Agora quem disse adeus e saiu fazendo o cacoete da mãozinha boba a balançar foi o Zé Bonitinho. Toda a ingenuidade está sendo levada. Pois é preciso acreditar nesse personagem tão despretensioso e colorido. Reparem na expressão facial e o olhar do Zé na imagem. Para "montar" um personagem como esse é preciso desconsiderar que muitos criticarão, é preciso não ter autocrítica, é preciso ser mesmo ingênuo e simples. Tão magro, tão feio, tão genial! 

Vai Zé, embelezar o céu! Vamos ter nuvens muito risonhas....

sábado, 21 de março de 2015

terça-feira, 17 de março de 2015

Fracasso. Desertificação. Mediocridade. Cintilância. Areia nas ideias.


Pois, não consegui levar adiante o desafio dos 100 dias de felicidade. Fiquei deprê nos primeiros dias, mesmo minha vida sendo muito boa. É difícil manter-se íntegra como um pomar em flor quando ao redor há tanta aridez. Não sabia que desertificação era um fenômeno contagioso. Pois fui acometida de um princípio de desertificação, mesmo quando iniciei a "brincadeira". Acordei e meus olhos estavam estranhamente secos. Meu coração estava feito uma ampulheta, e a areia fria escorria de uma câmara para a outra, no lugar do sangue que me devia me corar a face. Voltar a escrever no blog com regularidade é uma medida emergencial anti-areia nas ideias. E estar junto a pessoas cintilantes. Encontrei um poema do Manoel de Barros que diz que há pessoas cuja cintilância fazem brilhar seres opacas. Pois estou nessa de me cercar de "cintilantes". Esse pessoal dançando na imagem 1 cintila que faz o coração minar água! Deus do céu, quanto brilho naqueles olhos! Mas não posso mudar para o Hawaii (ainda não, ainda não tirei a loteria!). O jeito é garimpar por aqui mesmo pessoas que cintilam e convidá-las para um café ou uma festa temática. Embora eu ame desertos, não os quero dentro de mim, especialmente nas minhas ideias. Que venha a tempestade de areia, estou pronta e abrigada sob um tapete de retalhos feitos de nuvens..."

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Dia 5: Livro 3D e leitura de iniciante

A foto tá ruim, mas a cena foi alegria pura!

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Dia 4: Mãe e filha com Melissas no pé!

O desafio dos 100 dias de felicidade segue. Hoje quase esqueci de postar. Dia longo!

sábado, 24 de janeiro de 2015

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

100 Dias de Felicidade?

Uma amiga do coração apresentou-me ao Desafio dos 100 dias de Felicidade (conheça aqui). Começo hoje e termino no dia 1º de maio. Os idealizadores da "brincadeira" pedem que os participantes façam todos os dias uma fotografia que "explicite" sua felicidade. Vale qualquer imagem, desde que contenha a felicidade do participante! O site informou que de cada 100 interessados na brincadeira, 71 não conseguem completar os 100 dias de felicidade. Motivo: falta de tempo. Então a felicidade é uma questão de tempo? Ah..então que rufem os tambores que lá vou eu!

DIA 1; Minha "cinzona" é minha representação de felicidade de hoje!