sábado, 9 de dezembro de 2017

O Natal e o amor

E não é que o Natal chegou? Faltam alguns dias, mas aqui em casa tudo dança ao redor do acontecimento Natal. Perseguir o amor, é a única receita ainda válida...

sábado, 29 de julho de 2017

Catrina...


segunda-feira, 17 de julho de 2017

Envelhecer é perder quem tem por nós compaixão e nos dá abraços como se tivéssemos 5 anos.

Pois os dias seguem. Difícil manter a alegria. Ainda bem que existem as crianças e suas demandas de felicidade e logística diária para me ocupar e me lembrar que sou responsável pelos pequeninos. Nada como uma lista de Natal sendo produzida em julho para tirar a gente da aspereza da lacuna deixada pela partida do meu pai. No trabalho, no supermercado, nas escolas...lido com adultos que não estão nem aí pelo meu bem estar. Meu pai se preocupava todos os dias com a minha saúde e minha felicidade. Deve ser muito duro uma criança sem pai, sem mãe, imaginem, sem alguém que sofra na carne os sofreres deles/nossos. Os adultos que me cercam e não me amam esperam que eu crie oportunidades de trabalho e de ganhar dinheiro para eles, que eu arrisque meu pescoço com a coragem que herdei dos meus pais para dizer as verdades a quem precisar ouvir, que eu seja dócil e obediente diante da mediocridade e da maldade que produzem. Dão nomes ao ser que sou e que me agiganta, julgam-me raivosa quando sou intensa e frontal. Não presto para eles, presto para lhe servir apenas. Foram educados por baratas gordurentas ou pais cegos de amor (aposto na barata..)! Não aprenderam a coragem, muito menos a bondade. Mas fingem ser bons, ajudam-se umas as outras as baratas gordurentas, com elogios patéticos e convites viciados. E eu vou perdendo aqueles que me amam e que por mim tem compaixão. Eu achava que envelhecer tinha a ver com rugas e preconceito que as pessoas dirigem a quem tem mais de quarenta anos. É bem pior. Envelhecer é perder quem tem por nós compaixão e nos dá abraços como se tivéssemos 5 anos. 
A Didi me ama. 

sexta-feira, 30 de junho de 2017

Sem graça

Deus, com todo o respeito, houve um equívoco em levar meu pai. Não era a hora dele ainda não. Não dá para tirar a vida de alguém com tanta vida nos olhos, tantos planos e coisas por fazer. Confere aí e devolve meu pai, que aqui sem ele é muito sem graça. 

segunda-feira, 26 de junho de 2017

26 de junho

Hoje meu avô Clóvis faria 100 anos.
Eu ainda tenho o impulso de telefonar para o meu pai, uma semana sem o baixinho.
Gente, alguém viu minha alegria por aí?

sábado, 24 de junho de 2017

Dói muito e não tem remédio para passar

Eu não sabia que podia existir uma tristeza que a gente sabe que nunca vai passar. Perdi meu pai na sexta-feira passada. Essa tristeza nunca vai sair de mim, vai ficar ali a espera de um deflagrador, que pode ser um pudim, um arroz doce, um jogo do São Paulo. O homem que me ensinou a coragem, sendo corajoso, me ensinou a honestidade, sendo honesto dos outros debocharem dele, me ensinou a ternura, preocupado comigo como se eu tivesse 5 anos de idade. Parece que me falta uma perna, um braço,falta um pedaço grande de mim. A Alice disse que não gostou dessa ideia do vovô morar no céu. Eu também não, Alice, queria o vovô aqui, fazendo feijoada e criticando minha comida. Deve ser isso o envelhecer, a gente começar a a achar que aqui embaixo já não é tão divertido.

domingo, 7 de maio de 2017

quinta-feira, 9 de março de 2017

Mais uma vez Regaleira

 2017

A Quinta da Regaleira, em Sintra, vai se oferecendo como cenário para minha história. E eu sigo escrevendo entre pedras, musgos e promessas poéticas...Como eu aqui  disse, eu ainda faria muitas visitas a Regaleira...