segunda-feira, 30 de março de 2015

A Fada dos Dentes veio a nossa casa!


A pequena Alice ontem quebrou um dente. Não foi acidente. O irmão deixou-a cair ao chão. Ela ficou muito magoada com a "perda" (quebra) do dente, sentida mesmo. Expliquei a ela a dinâmica da fada do dente, blablabla, dinheirinho debaixo do travesseiro. Mas ela só sabia falar "e eu caí, e eu quebrei o dente, e tá doendo muito". Ao jantar o desconforto foi visível para morder. Meu coração de mãe trincou-se. Na hora de deitar-se lá foi o pedacico de dente partido para debaixo do travesseiro (que eu cuidadosamente substitui por uma moeda enquanto ainda ajeitava a cama). "Então Alice, será que você vai conseguir ver a fada?". Na manhã seguinte (seis horas da manhã), Alice entra na sala no máximo do entusiasmo: "Mãe, a moedinha, a Fada, mãe, o dente, o dinheirinho, a Fada". Alice está com a gengiva roxa ao redor dos dois dentes da frente, mas não se queixa (mas meu coração trinca). Alice só quer saber de pensar como vai gastar o dinheiro: "Eu vou comprar uma mochila para o pai!"
E a vida segue....(graças aos pais que "inventaram" a história da fada, grande ajuda nesse momento dramático!)

sábado, 28 de março de 2015

Gargalhadas no céu: Zé Bonitinho despede-se de nós


A vida parece uma carroça sem freio largada do cume de uma montanha, destrambelhada segue veloz! Primeiro a Inezita nos deixou, foi encontra-se com a minha avó e fazer o Viola, minha Viola diretamente do céu. Se minha avó escutar a Inezita lá no volume que via o programa aqui, podemos dizer que toda a Terra vai escutar o Viola quando o programa acontecer, sem nenhum esforço! Agora quem disse adeus e saiu fazendo o cacoete da mãozinha boba a balançar foi o Zé Bonitinho. Toda a ingenuidade está sendo levada. Pois é preciso acreditar nesse personagem tão despretensioso e colorido. Reparem na expressão facial e o olhar do Zé na imagem. Para "montar" um personagem como esse é preciso desconsiderar que muitos criticarão, é preciso não ter autocrítica, é preciso ser mesmo ingênuo e simples. Tão magro, tão feio, tão genial! 

Vai Zé, embelezar o céu! Vamos ter nuvens muito risonhas....

sábado, 21 de março de 2015

terça-feira, 17 de março de 2015

Fracasso. Desertificação. Mediocridade. Cintilância. Areia nas ideias.


Pois, não consegui levar adiante o desafio dos 100 dias de felicidade. Fiquei deprê nos primeiros dias, mesmo minha vida sendo muito boa. É difícil manter-se íntegra como um pomar em flor quando ao redor há tanta aridez. Não sabia que desertificação era um fenômeno contagioso. Pois fui acometida de um princípio de desertificação, mesmo quando iniciei a "brincadeira". Acordei e meus olhos estavam estranhamente secos. Meu coração estava feito uma ampulheta, e a areia fria escorria de uma câmara para a outra, no lugar do sangue que me devia me corar a face. Voltar a escrever no blog com regularidade é uma medida emergencial anti-areia nas ideias. E estar junto a pessoas cintilantes. Encontrei um poema do Manoel de Barros que diz que há pessoas cuja cintilância fazem brilhar seres opacas. Pois estou nessa de me cercar de "cintilantes". Esse pessoal dançando na imagem 1 cintila que faz o coração minar água! Deus do céu, quanto brilho naqueles olhos! Mas não posso mudar para o Hawaii (ainda não, ainda não tirei a loteria!). O jeito é garimpar por aqui mesmo pessoas que cintilam e convidá-las para um café ou uma festa temática. Embora eu ame desertos, não os quero dentro de mim, especialmente nas minhas ideias. Que venha a tempestade de areia, estou pronta e abrigada sob um tapete de retalhos feitos de nuvens..."