segunda-feira, 10 de novembro de 2008
Mogli, Baloo, Ana Paula e sua bagagem
Depois de um ano no qual passei dois terços do meu tempo viajando, preparando-me para viajar ou descansando de uma viagem, precisei rever meu conceito de "bagagem". Precisei admitir que quase sempre minha figura lembrava mais um camelo escondido sob a carga. Mas o camelo, coitadinho, não tem escolha, e eu, podia escolher o que levar e deixar para trás. Proclamei a fase "sem lenço sem documento" (ou quase isso), tentando carregar apenas o necessário, o indispensável. Mas como definir necessário e reconhecer o indispensável?
E agora, arrumando as malas da viagem o fantasma dos excessos torna a aparecer. Vou passar bastante tempo fora, mas o que é realmente necessário carregar? Lá será inverno, levo uma canga e minhas havainas? E aquele vestidinho curto e floral, que eu amo, fica ou vai...? Os cremes são os mais difícies de escolher. Há o prazo de validade, a norma do transporte de líquidos,minha pele que "necessita" desses cuidados!!!
Enquanto faço e re-faço a mala o que me leva a ter muitas versões da bagagem, a música do Baloo do Mogli me surge...Aí vai a letra:
"Eu uso o necessário
Somente o necessário
O extraordinário é demais
Eu digo necessário
Somente o necessário
Por isso é que essa vida eu vivo em paz
Assim é que eu vivo
E melhor não há
Eu só quero ter
O que a vida me dá."
PS1: Eu uso o necessário,somente o necessário...Mogli, Baloo, quem não viu...procure ver...
PS2: Pronto, post inaugural sem a pompa de uma estréia!
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3 comentários:
Olá Paulinha! passei prá te deixar um lenço perfumado, imaginário de solitário poeta suburbano, de banco de jardim, alçado vôo na madrugada de lua cheia e praça, que pode ser a Raul Soares, no tempo do cine Candelária co'a geometria de hoje.
Não esqueço, não esqueça.
Navegar é preciso, viver não é preciso.
Boas viagens!
Paulo, obrigada pelo lenço imaginário...não sei se é tão imaginário..senti alfazema por aqui...
o que eu estava procurando, obrigado
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