Apresentação na Baía dos Golfinhos

Como a ansiedade para ver o show era garde, cheguei cedo e fiquei a esperar. Os golfinhos nadavam em um canto do tanque, isolados. Havia uma bola e eles eventualmente a tocavam. Estavam calmos, não são como humanos que ficam estrassados antes de se aparesentarem. Mas me lembrei que ali a história era outra, estavam com fome, isso sim. Quando a música começou a tocar e os tratadores começaram a se movimentar para iniciar o show, eles agitaram-se, nadando mais rapidamente (pensei, terão pensado: hora do rango?). O show com os leões é uma lástima do ponto de vista da educação. As duas moças de saias listadas travam um disputa, supostamente por território. Utilizam os idnciadores de emoção. Quem salva a coisa são os bichos, adoráveis. Eu adorei ser beijada, mas pensei na humilhação que isso é para o bicho, esse contato físico, eles com fronteiras territoriais do corpo tão marcadas. Na apresentação fazem muitas associações entre os animais e comportamento humano, como dizer que o bicho animou-se por beber rum. Existem muitas outras tramas que podiam ser contadas...Mas não sou euq ue faço os textos e todos pareceram achar razoável tudo. Já o show dos golfinho, não tinha historieta. Alívio! Os bichos são encantadores, uma espécie de cachorro do mar, não dá pra não ficar apaixonada! Tudo bacana se não pensamos no fato daqueles animais viverem uma espécie de exploração, são submetidos á fome a realizar aquelas gracinhas. A velocidade com que nadavam para receber a gratificação (peixinhos) me envergonhava por saber da fome que estariam. Nem sei se além do show, se estes animais fazem parte de algum programa de reprodução no zoo, mas acho pouco provável. Acasalamento requer recolhimento e pressupõe vontades nos bichos. E aqueles animais só podem ter uma vontade, a fome